Sempre que podia, eu pegava um velho ônibus da Empresa Caparrós e vinha visitar meus pais e minhas sete irmãs em Taquaritinga. A viagem durava mais de duas horas, numa estrada de terra batida. Era muito calor e muita poeira para somente um fim de semana.
Entre as namoradas daqui (Taquaritinga) e de lá (Novo Horizonte) eu não tinha tempo a perder. Queria aproveitar ao máximo os beijos de cada uma. Agora já bem desinibido, fazendo teatro, eu saía à caça das mocinhas mais bonitas. Não havia tempo para diálogos, somente “ação”. Era a época dos “amassos”, de Elvis, dos Beatles surgindo, de Dim Martim. E o mundo agora vivendo a “Guerra Fria”, entre a Rússia e Estados Unidos.
Quando conheci a minha primeira esposa, Iracema, ela tinha somente 15 nos e eu, 20. Namoramos e pouco tempo depois nos casamos. Ela com 16, anos, e eu com 21.
