No Jubileu de Prata do Salão Paulista

Aos 17 anos, foi catalogado pela primeira vez no Salão Paulista de Belas Artes. Era um salão sério e poucos artistas do interior tiveram esse privilégio.

Ambiente altamente requintado. Prêmios tentadores: altas somas em dinheiro, medalhas e viagens de estudo. Muitos dos presentes ali haviam participado da Semana de Arte Moderna de 22. Quase todos com passagens pela França, haviam frequentado o atelier dos mais modernos impressionistas.

Os mais velhos e conceituados pintores foram sendo apresentados, um a um ao jovem Maguetas; tudo na presença do Governador do Estado, Prof. Carlos Alberto Alves de Carvalho Pinto.

Mas será que o júri teria errado na seleção das obras? Um dos poucos paulistas do interior não tinha nem 18 anos?

Rapidamente Maguetas passou a ser olhado com desprezo pela sua pouca idade. Mais tarde ele tomou conhecimento do que acontecia nos salões oficiais: as cartas marcadas por alguns que retinham nas mãos o poder das influências politicas. Quanto mais Maguetas participava maior era a sua aversão pelas medalhas a serem distribuídas.

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