Deus – Depoimento

Vamos falar de Deus para talvez entender alguma coisa de arte. O que significa Deus? Foi criado pelo homem ou é algo que existe com bilhões de nomes. Ele é de todos ou cada um tem o seu?

Na pré-história, os primeiros homens com o mínimo de inteligência o suficiente para arrebatar a força dos lideres mais fortes e poderosos, teriam que mostrar algo mais complicado do que a força da clava. O olhar de todos, em perguntas sem respostas diante das forças da natureza, chuvas, vulcões, raios e a beleza do firmamento, o nascer ou o pôr-do-sol a neve e o deserto, não eram atos isolados. Pode-se ver em cavernas nas várias partes do mundo os primeiros artistas marcando a presença nas paredes das grutas esse era seu poder o de contar as caçadas e numa linguagem simples de desenhos fazer reportagens sobre os acontecimentos diários Quem eram esses homens? Feiticeiros?

Eles tinham poderes sobre todos em qualquer parte do mundo. Em todas as civilizações estavam os artistas escultores e pintores registrando a história da humanidade no seu jeito simples de escrever, mas, forte para dominar e ter seu lugar de destaque nas tribos de origem e até nas conquistas. O Criador do universo é impossível de se imaginar um arquiteto que projetou com preciso todo ato do cosmos do nascimento de uma galáxia ao nascimento de uma célula de qualquer ser.

Deus, Ala. Shiva, ou qualquer nome que lhe dão se refere ao Criador. Confuso pelos seus criadores de Deus ou deuses para manterem poder sobre todos os homens.

No ocidente, os gregos recentemente falando em espaço do tempo relativo a aparição do homo sapiens, criaram deuses belo na América os Maias, Incas. Astecas e seus deuses do temor. Na Ásia. Hindus e Chineses com seus místicos deuses complacentes. A arte está presente com seus pintores, escultores e artesãos. A pergunto ficara para sempre “O homem foi criado por Deus, ou foi homem quem O criou?” Essa citação e feita pelos fatos que aconteceram desde a minha infância ate hoje. Nos anos 60 eu estava em Novo Horizonte SP terminando a construção da fonte luminosa da praça e algumas esculturas feitas em cimento, de um projeto que fiz numa maquete em gesso, sob o pedido do Prefeito da cidade Sr. Euclides Castilho, que tinha viajado para a Espanha o lá viu em uma cidae algo que o motivou a fazer alguma coisa parecida. Eu já tinha feito uma pequena fonte na Praça 9 de Julho, em Taquaritinga, bem modesta mas que atraía toda a cidade para ver o espetáculo das águas em movimento, jorrando de umas cornucópias que as três sereias sopravam, atingindo o vaso central.

A arte é assim, apesar de ser um trabalho modesto de um jovem de 16 para 17 anos, conseguia alegrar pessoas e viajar nas ideias de seres que habitavam o mar, metade mulher e metade peixe. Minha preocupação na época (em Taquaritinga) era mostrar que eu já era um escultor capaz de dar formam e de como as minhas sereias podiam encantar as pessoas, ao som da bandinha no coreto. Tudo isso nos anos 60. Descoberto e já me tornando conhecido na região, fui contratado pelo prefeito de Novo Horizonte.

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